A entrevista de emprego é um das etapas mais complicadas para quem está procurando trabalho, por isso é importante impressionar o recrutador. Além de se lembrar de fugir do óbvio, algumas dicas ajudam os candidatos:
- Chegar uma hora antes da entrevista para observar o ritmo da empresa.
- Ler o quadro de avisos e observar os funcionários. Ver como eles se cumprimentam, se são mais extrovertidas ou não. São sinais de como o entrevistado deve se comportar.
- Tenha atenção, pois uma mesma pergunta é feita mais de uma vez - de maneiras diferentes, só que exigindo resposta parecida.
Geralmente, uma das primeiras perguntas da entrevista é “Você conhece a nossa empresa?”. “Para nós entrevistadores faz grande diferença quando o profissional fala: ‘eu conheço um pouco sim da empresa, eu sei que vocês já se posicionam como líder no mercado, estão lançando um produto. São elementos que traduzem seus interesses para o entrevistado”, explica Marcia Almstron, diretora de RH.
Para muitas empresas, observar o candidato é fundamental. “A questão comportamental é mais importante que a técnica, que a gente consegue treinar a pessoa. Se há uma falha comportamental, dificilmente vamos alterar isso na pessoa”, argumenta a consultora de RH Tassiana Alves Almeida.
A entrevista não é um jogo ensaiado, puramente racional. Hoje, muitos recrutadores fazem perguntas na tentativa de adivinhar o comportamento do candidato. Querem saber quem é aquela pessoa que deseja a vaga e está ali junto com ele.
A maior dificuldade de Tereza Cristina da Silva é quando pedem para falar sobre ela mesma: “Ás vezes uma palavrinha e você acaba perdendo uma bela oportunidade”.
Para quem tem esse problema é importante saber o que não fazer:
- Não fale mal da antiga empresa e dos colegas.
- Procure contar como solucionou conflitos e reconheceu os erros já cometidos.
- Fale como poderá contribuir com o futuro da nova empresa se for contratado.
Outra dificuldade dos entrevistados é contar porque foi demitido do último emprego. Nesse momento, é importante não ter medo e falar a verdade. “Eles ficam com um pouco de receio de contar o que realmente aconteceu e isso interfere nos processos seguintes com relação à experiência”, explica a recrutadora Cassilda Bagata Fader.